Oi mãe! Tenho um blog! (:

 Hoje deu saudade de uma época em que eu não só não tinha que decidir tanta coisa, como não tinha que me preocupar com o impacto que essas decisões poderiam trazer não só a mim.

Há alguns dias estou sem saber de verdade o que estou sentindo, fazendo, buscando, precisando.. 

Estou vendo o tempo passar, tão, mas tão rápido. Será que algum dia eu vou saber todas essas coisas? Vou descobrir o que é esse "vazio" que do nada me consome? Do nada eu me pego triste, sem motivo aparente, e começo a buscar motivos que podem não ser a causa de verdade.

Lendo alguns posts do passado vi uma menina que escrevia para tentar externar o que estava sentindo, mas que escondia tanta coisa atrás daquelas palavras, que hoje entendo que algumas frustrações que ainda tenho são fruto de muitas daquelas palavras e sentimentos não ditos, não resolvidos.

Me vejo naquela menina de 17, 18, 19 anos.. Que era tão confusa, tão boba, mas que no fundo hoje tenho inveja da coragem e atitude que ela tinha de seguir em frente em tantas situações...

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Ontem o Schuh me enviou um vídeo do Ayron, ele rodeado por amigos, sorrindo.

Que saudade daquela voz, daquela risada, daquele imbecil.  O tempo pode passar, mas a falta que ele me faz, a saudade que eu tenho de tudo o que podíamos ter vivido e aproveitado, me tira o sono.

Saudade, meu lindo e imbecil amigo, saudade demais. Vem me visitar nos sonhos, por favor.

Depois de ter você, parei de ler meu horóscopo. Acho que, de repente, o futuro chegou e não preciso me importar com o que virá depois. É como se essa sensação de não ter que adiar a felicidade me deixasse ainda mais feliz. Eu transbordo. Transbordo de certeza de que dessa vez tirei a sorte grande e não há nada no mundo que roube esse encanto. E o mais engraçado é que nunca li isso no meu mapa astral...

Veio sem aviso e sem manual. Dá um medinho de usar demais e de repente pifar de vez. Mas eu corro esse risco, você é minha tentação, meu vício. Não dá pra fugir dos clichês que a gente vê por aí. Quem está de fora só enxerga isso. Eu enxergo a vida. Mais colorida, mais interessante e linda do que nunca. Eu enxergo a necessidade de ter você todos os dias, porque depois de te ter desejo mais há cada diazinho que vivo.

Eu não sei se é pra sempre, mas espero que não tenha validade. Só quero que fique. Não importa quanto tempo durar, desejo que fique essa certeza de que o amor é mesmo a grande razão dessa vida louca. E, ainda mais, quero que fique em mim um pouco de você, do seu jeito teimoso de viver, cheio de teorias.

Depois de ter você, só me resta tentar ser competente pra te fazer feliz exatamente desse jeitinho bom que você me faz...

Eu tinha medo de ser feliz. Muito medo, aliás. Talvez por não saber qual era o preço da felicidade, por não conhecer sua essência. Se bem que acho que isso é normal, o ser humano tem medo daquilo que não conhece. Medo de dar a cara à tapas e acabar levando socos. Mas a gente acaba descobrindo com o tempo que a vida é assim mesmo, que nem tudo é de graça, nem mesmo a felicidade. Como numa lavoura, assim é a vida: não tem como colher o que não foi plantado.

Posso ter várias maneiras de entender e demonstrar o que sinto nesse momento, posso gritar aos quatro cantos o quanto eu gosto de sentir a sua presença em meus dias quentes – ou aqueles em que a chuva cai refrescando o calor do nosso amor . Posso te dizer de mil maneiras o bem que faz à minha vida, ou então, tentar provar o quanto preciso de ti do meu lado. Não preciso forçar o amor que hoje transborda entre nós dois, porque já tenho a certeza de que ele mora na gente e jamais partirá em busca de outros corpos.